Existem momentos que uma pessoa só apetece desaparecer, ou melhor, "fugir do mapa". É nesses momentos que não sabemos quem somos e porque é que existimos.
Começamos a perguntar-nos: Porque é que nascemos? Porquê sofrer? Será que ninguém gosta de nós como somos? Será que não nos querem ou não gostam de nós? Ou ainda, será que somos um estorvo para alguém?
Que sociedade é esta que cria ideais de vida, modos de vida, maneiras de pensar, modelos a seguir? Que sociedade é esta que todos as pessoas querem ser igual a alguém que por ter as "medidas ideais" é considerado um "rei"?
Que mentalidades foram criadas por uma sociedade que despresa o outro por ser diferente da maneira de pensar, vestir, de viver ... ? Ás vezes basta ser diferente ( dentro de uma sociedade que impôs determinado padrão de vida) para ser discriminado.
É nesses momentos que precisamos de alguém que nos compreenda. Alguém que nos dê aquele conselho que tanto precisamos ou então aquele abraço aconchegante.
Por vezes é mais forte que nós. É algo que nos "enrola" de tal maneira que não nos conseguimos libertar logo. Normalmente isso acontece quando estamos com algum desgosto.
Parece que o mundo vai desmorona, isto é, que nos cai o mundo em cima de nós. É nesse momento que nós desejamos que o chão se abra e nos engula para sempre e nunca mais nos deixe sair.
Nestes momentos só vimos que temos defeitos para todas as pessoas embora ás vezes bem lá no fundo sabemos que temos também algumas qualidades mas como estamos tão cegos não vemos mais nada à frente sem ser defeitos.
Não temos alegria para nada. Sentimos uma trsteza enorme. Só nos apetece estar num canto sossegadas sem que ninguém nos chame ou que dê pela nossa presença.
Só queremos estar no nosso mundo. Um mundo que nós próprios imaginamos. Nesse mundo não existe diferenças nem preconceitos, mas sim amor, carinho, amizade, sonhos bonitos ...